O que você precisa saber

A categoria de proteção para a pele ganhou mais relevância durante a pandemia, em razão da adoção de rotinas focadas nos cuidados da pele. Os consumidores brasileiros demonstram preocupação em relação aos danos causados pela exposição aos raios UV, e em alguns casos substituíram o uso de protetor solar por outros produtos de cuidados faciais com proteção solar, reforçando a preferência por produtos com abordagem multifuncional.

O uso da máscara facial trouxe novas demandas, incluindo a busca por produtos que protejam a pele de microorganismos e previnam a “maskne”, bem como de formatos que facilitem a reaplicação higiênica em movimento. Apesar de constituírem produtos de nicho, os autobronzeadores faciais podem expandir sua participação entre os consumidores que reduziram a exposição ao sol masque ainda desejam ter uma pele mais iluminada.

Principais pontos deste Relatório

  • Impactos da pandemia na categoria de proteção para a pele em curto, médio e longo prazos

  • Análise sobre tipos e tons de pele como fator de influência para a proteção da pele

  • Hábitos de consumo de produtos de cuidados faciais e corporais

  • Claims mais buscados em produtos de cuidados faciais e corporais

  • Atitudes em relação ao uso de protetor solar durante a pandemia

  • Comportamentos em relação à proteção da pele, incluindo mudanças nas rotinas de cuidados e interesse por inovações

Definição

Este Relatório analisa os hábitos, rotinas e comportamentos dos consumidores brasileiros em relação à proteção da pele do rosto e do corpo, investigando como o tipo e cor da pele podem influenciar no consumo de produtos da categoria. O estudo ainda investiga como a pandemia de COVID-19 impactou a categoria, incluindo análise sobre o consumo das seguintes categorias:

  • Produtos de cuidados com a pele do rosto (ex. hidratantes, sabonetes faciais, etc.)

  • Produtos de cuidados com a pele do corpo (ex. hidratantes, esfoliantes, etc.)

  • Protetores solares para o rosto e corpo

  • Autobronzeadores para o rosto e corpo

COVID-19 – Contexto de mercado

Este Relatório foi finalizado em 25 de agosto de 2021. Nos meses de fevereiro e março de 2021 uma segunda onda da pandemia de COVID-19 levou à disparada no número de casos e mortes ocasionados pela doença, elevando as taxas de ocupação nas UTIs e fazendo com que um grande número de estados brasileiros retrocedessem seus planos de relaxamento das medidas de isolamento e distanciamento social. No momento em que este Relatório é finalizado tais medidas permanecem extremamente variadas em todo o país, dependendo da avaliação dos governos de cada estado sobre a pandemia e os indicadores de saúde estaduais. Até a publicação deste Relatório, segue obrigatório em todo o território nacional o uso de máscara facial em locais públicos fechados, bem como em ambientes externos grande circulação; e a realização de eventos que gerem aglomerações (ex. festivais, shows, feiras etc.) também continua proibida.

Desde o fim de maio de 2021, com a chegada de mais lotes de vacinas importadas (Pfizer e Janssen), houve aceleração da imunização da população adulta com mais de 18 anos. No momento em que este Relatório é finalizado, mais de 125 milhões de brasileiros foram imunizados, sendo que 26,83% da população foi vacinada com as duas doses ou dose única. Graças à aceleração da vacinação, alguns estados flexibilizaram as medidas de distanciamento e isolamento social, como São Paulo, que desde 1º de agosto expandiu o horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais, além de cancelar o rodízio noturno de veículos e retomar o horário de funcionamento normal de parques estaduais. Apesar da redução da média móvel de número de casos e mortes por COVID-19, o avanço da variante Delta por diferentes estados gerou preocupação, em especial entre os idosos com mais de 80 anos que já foram completamente imunizados, e entre crianças ainda não imunizudas. Em 25 de agosto o Ministério da Saúde anunciou a aplicação da terceira dose de reforço para idosos com mais de 80 anos e para imunossuprimidos a partir de 15 de setembro. Até a finalização deste Relatório, o Brasil registrava mais de 575 mil óbitos e 20,6 milhões de infectados pela COVID-19.

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