O que você precisa saber

O comércio eletrônico, que já vinha crescendo nos últimos anos, teve um pico de crescimento alavancado pela pandemia de COVID-19, e promete continuar se expandindo, ainda que em menor proporção, nos próximos anos. Já as lojas físicas estão se recuperando gradativamente após meses de restrições ou fechamento completo.

No comércio online se destacam cada vez mais os canais de marketplace e as redes sociais, em especial o WhatsApp, justamente modelos que facilitam a comercialização de negócios pequenos e locais. Os consumidores inclusive têm buscado justamente os comércios menores e locais, tanto por conveniência, por ser mais próximo de suas casas, mas também pela confiança e apoio à economia local. Apesar disso, o comércio online ainda precisa superar a barreira do alto custo do frete e da demora na entrega dos produtos.

Já em relação ao comércio offline, os consumidores buscam principalmente por um alto padrão de higiene e segurança sanitária como requisitos básicos. Já como forma de diferenciação, as lojas podem investir em uma experiência de compra mais inovadora e personalizada, contando com a presença de especialistas, uma decoração única, oferecimento de espaços e serviços adicionais. Além de incluírem também soluções digitais, como totens para pedidos e pagamentos.

Principais pontos deste relatório

  • Como a pandemia de COVID-19 está afetando o comportamento do consumidor brasileiro em relação ao comércio online e offline

  • Quais categorias se destacam na migração do comércio offline para o online durante a pandemia

  • Quais barreiras ainda limitam o crescimento do comércio online no mercado brasileiro

  • O que o varejo pode oferecer para atrair de volta os clientes para dentro das lojas

  • Lançamentos e interesse do consumidor em inovação no comércio online e offline

Definição

Este relatório visa analisar, comparativamente, o mercado de comércio online e offline no Brasil. Ele abrange as categorias: moda, viagem, entretenimento doméstico, eletrônicos, equipamentos de esporte/lazer, eletrodomésticos, casa e jardim, produtos de limpeza, produtos de beleza e cuidados pessoais, produtos de saúde, mantimentos e comida/bebida de restaurante pronta para consumo.

COVID-19: contexto de mercado

Este relatório foi finalizado em 14 de setembro de 2020, em um cenário de reabertura gradativa de comércios e serviços, ainda que sob cuidados e restrições sanitárias visando diminuir a possibilidade de contágio pela COVID-19, na maior das cidades e estados brasileiros.

Em 4 de fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro declarou emergência nacional no Brasil com a intenção de impedir a chegada do coronavírus. O primeiro caso de COVID-19 foi confirmado no Brasil em 26 de fevereiro de 2020. Em 11 de março, a Organização Mundial da Saúde declarou a COVID-19 uma pandemia global de saúde, e, em 21 de março, São Paulo, a cidade com o maior número de casos confirmados, decretou quarentena.

Em todo o Brasil, os pedidos estaduais de quarentena foram realizados de março a junho de 2020. Após esse período, negócios não essenciais como restaurantes, salões de beleza e shopping centers, foram reabertos em diferentes estados com restrições. Também retornaram seu funcionamento, com restrições, ambientes de lazer como parques e orlas da praia. No estado de São Paulo as escolas públicas e privadas, do ensino infantil até o superior, que tinham previsão para reabertura em setembro, foram adiadas para 7 de outubro ainda mantendo medidas especiais de distanciamento social e higiene. No momento em que este relatório é escrito, essas ordens permanecem extremamente variadas em todo o país, dependendo da avaliação dos governadores sobre a pandemia e os indicadores de saúde estaduais.

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