A categoria de iogurtes, que vinha crescendo a passos largos em 2013 e 2014, sofreu com o cenário de crise e com a alta dos preços de produção dos últimos anos, especialmente em 2016, sofrendo uma grande queda principalmente em volume de mercado (-10,7%). Com a gradativa estabilização do cenário econômico e dos custos de produção do leite, espera-se que a partir de 2017 o mercado de iogurtes comece a se estabilizar. Segundo previsões da Mintel, apesar de continuar em queda pelos próximos anos, a categoria deverá apresentar uma reação, tendo quedas cada vez menores.

Pôde-se perceber que nos últimos dois anos as marcas têm se empenhado em investir em lançamentos de iogurtes focados em ocasiões de consumo mais específicas, como por exemplo café da manhã e lanche infantil. Entretanto ainda é necessário que a categoria amadureça e se consolide junto ao consumidor brasileiro, visando tornar-se menos dependente dos preços e ganhar espaço frente a outras categorias como de snacks, ingredientes culinários e sobremesas, por exemplo.

O mercado de iogurtes é composto por iogurtes para beber (de garrafinha) e para comer de colher (de potinho), naturais e saborizados. Exclui frozen iogurte, iogurtes tipo kefir, quark, fromage frais e iogurtes com conteúdo bacteriano complexo. O valor e o volume de mercado são baseados nas vendas no varejo, incluindo a venda direta ao consumidor.

Para pesquisa com o consumidor foi também considerado o iogurte não lácteo, feito com leite de vegetais e sobremesas à base de iogurte.