O que você precisa saber

Além do trabalho, os cuidados com o lar são as atividades mais desempenhadas pelos consumidores, especialmente pelas mulheres. A pandemia de COVID-19 gerou um aumento do tempo gasto com as atividades de limpeza do lar, preparo de refeições e compras de mantimentos para a casa, reduzindo ainda mais o tempo livre dos brasileiros. Além disso, os cuidados dos filhos e supervisão das tarefas escolares são as atividades que mais tomam tempo dos pais de crianças até 18 anos. Sendo assim, as marcas podem promover uma divisão mais igualitária das tarefas domésticas, oferecer produtos e serviços que tornem essas atividades mais ágeis e destacar a importância do autocuidado e do descanso para a saúde, oferecendo soluções para ajudar o consumidor a relaxar e descansar.

Principais pontos deste Relatório

  • Quais são as principais atividades desempenhadas pelos brasileiros e como o tempo gasto com cada uma destas atividades mudou no último ano.

  • Quais são as atividades de lazer que os consumidores fariam caso tivessem mais tempo livre.

  • Como a pandemia modificou a rotina das pessoas ocupados e como elas têm lidado com essas mudanças

  • Qual a percepção do consumidor sobre questões relacionadas à rotina e como ele lida com o excesso de tarefas

  • Quais produtos e serviços para economizar tempo os brasileiros já usaram e têm interesse em usar.

Definição

Este Relatório investiga a rotina dos brasileiros e os comportamentos de economia de tempo adotados por eles, bem como as atividades às quais os brasileiros gostariam de dedicar mais tempo e as soluções que lhes interessam e pelas quais estão dispostos a pagar para economizar tempo.

COVID-19: Contexto de mercado

Em 4 de fevereiro de 2020 o presidente Jair Bolsonaro declarou emergência nacional no Brasil. O primeiro caso de COVID-19 foi confirmado no Brasil em 26 de fevereiro de 2020. Em 11 de março a Organização Mundial da Saúde declarou a COVID-19 uma pandemia global de saúde, e em 21 de março, São Paulo, a cidade com o maior número de casos confirmados, decretou quarentena. Em todo o Brasil, os pedidos estaduais de quarentena foram realizados entre março e junho de 2020.

Nos meses de fevereiro e março de 2021 uma segunda onda da pandemia de COVID-19 levou à disparada no número de casos e mortes ocasionados pela doença, elevando as taxas de ocupação nas UTIs e fazendo com que um grande número de estados brasileiros retrocedesse o plano de relaxamento das medidas de isolamento e distanciamento social. Porém, desde o fim de maio de 2021, com a chegada de mais lotes de vacinas importadas (Pfizer e Janssen), houve aceleração da imunização da população adulta com mais de 18 anos. No momento em que este Relatório é finalizado, em 27 de outubro de 2021, 74,3% da população já receberam a primeira dose da vacina e 53,1% da população já recebeu duas doses ou uma vacina de dose única e 3,5% já receberam a dose de reforço. Graças à aceleração da vacinação, as taxas de contaminação e óbitos vêm caindo consistentemente. Nesse novo cenário, os estados e municípios vêm relaxando as medidas restritivas de circulação e de funcionamento do comércio, em variados graus, e começa-se a discutir a liberação do uso de máscaras em ambientes abertos em alguns municípios, ainda que o uso continue obrigatório na maior parte do território nacional.

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