O que você precisa saber

As famílias brasileiras com filhos menores de 18 anos na residência tiveram de fazer grandes adaptações em seus estilos de vida em decorrência da pandemia e da interrupção das aulas presenciais, o que gerou estresse para pais e filhos. Soma-se a isso a crise econômica, que tem impactado severamente a renda das famílias e reduzido o poder de compra. Os valores familiares relacionados a ética, união e sustentabilidade também ganharam destaque nesse período e os pais têm buscado privilegiar marcas alinhadas com seus valores, sendo primordial que as marcas mostrem transparência em suas ações e comuniquem seus valores primordiais.

Principais pontos deste relatório

  • Além do preço, quais são os fatores que mais pesam na decisão de compra de alimentos e bebidas para crianças e adolescentes

  • Quais fatores mais pesam na decisão de compra de outros produtos para crianças e adolescentes

  • Quanta importância os pais dão para comportamentos e atitudes do dia a dia como completar tarefas escolares, ter uma alimentação saudável, a família passar tempo reunida, etc

  • Qual a influência das crianças sobre hábitos de vida e de consumo dos pais

  • Quais são alguns dos hábitos de compras dos pais e como os filhos influenciam nesse momento

Definição

Neste Relatório, a Mintel usou as seguintes definições:

  • Pais: Adultos com mais de 16 anos que são pais/responsáveis de crianças menores de 18 anos que moram na casa.

  • Crianças: Crianças menores de 18 anos que moram na casa dos pais/responsáveis.

COVID-19: Contexto de mercado

Nos meses de fevereiro e março de 2021 uma segunda onda da pandemia de COVID-19 levou à disparada no número de casos e mortes ocasionados pela doença, elevando as taxas de ocupação nas UTIs e fazendo com que um grande número de estados brasileiros retrocedesse seus planos de relaxamento das medidas de isolamento e distanciamento social. No momento em que este Relatório é finalizado tais medidas permanecem extremamente variadas em todo o país, dependendo da avaliação dos governos de cada estado sobre a pandemia e os indicadores de saúde estaduais. Até a publicação deste Relatório, segue obrigatório em todo o território nacional o uso de máscara facial em locais públicos fechados, bem como em ambientes externos grande circulação; e também continua proibida a realização de eventos que gerem aglomerações (ex. festivais, shows, feiras etc.).

Desde o fim de maio de 2021, com a chegada de mais lotes de vacinas importadas (Pfizer e Janssen), houve aceleração da imunização da população adulta com mais de 18 anos. No momento em que este Relatório é finalizado, mais de 125 milhões de brasileiros foram imunizados, sendo que 26,83% da população foi vacinada com as duas doses ou dose única. Graças à aceleração da vacinação, alguns estados flexibilizaram as medidas de distanciamento e isolamento social, como São Paulo, que desde 1º de agosto expandiu o horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais, além de cancelar o rodízio noturno de veículos e retomar o horário de funcionamento normal de parques estaduais. Apesar da redução da média móvel do número de casos e mortes por COVID-19, o avanço da variante Delta por diferentes estados gerou preocupação, em especial entre os idosos com mais de 80 anos que já foram completamente imunizados, e entre crianças ainda não imunizadas. Em 25 de agosto o Ministério da Saúde anunciou a aplicação da terceira dose de reforço para idosos com mais de 80 anos e para imunossuprimidos a partir de 15 de setembro. Até a finalização deste Relatório, o Brasil registrava mais de 575 mil óbitos e 20,6 milhões de infectados pela COVID-19.

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