O que você precisa saber

Ainda que a pandemia de COVID-19 tenha tornado prioritária a preocupação com proteção e saúde, e feito o brasileiro colocar alguns hábitos e demandas sustentáveis em segundo plano, é possível perceber uma maior preocupação do brasileiro em relação às questões éticas e sustentáveis.

Essa preocupação possui potencial para crescer cada vez mais, influenciando decisões de consumo e adoção de hábitos e práticas cotidianas, especialmente em longo prazo. A pesquisa apontou que 67% dos entrevistados concordaram que vale a pena pagar mais por um produto de uma empresa socialmente responsável. E 58% afirmaram ter trocado de marca/produto para uma marca/produto de empresa que apoia uma causa na qual acreditam.

Principais pontos deste Relatório

  • Como a pandemia de COVID-19 está afetando as atitudes dos brasileiros em relação a ética e sustentabilidade

  • Quais ações os consumidores esperam das marcas/produtos para considerá-los éticos

  • Quais ações os consumidores esperam das marcas/produtos para considerá-los sustentáveis

  • Quais hábitos éticos e sustentáveis os consumidores adotam em seu cotidiano

  • Percepções de claims e certificações éticas e sustentáveis em produtos

  • Impacto de ações éticas e sustentáveis de marcas nas compras e preferências dos brasileiros

Definição

Este Relatório tem como objetivo principal explorar a percepção de ética e sustentabilidade do brasileiro em relação às práticas e às ações que esperam das marcas e empresas, bem como em relação aos hábitos e atitudes éticos e sustentáveis adotados pelos brasileiros em seu cotidiano.

COVID-19: contexto de mercado

Em 4 de fevereiro de 2020, o presidente Jair Bolsonaro declarou emergência nacional no Brasil. O primeiro caso de COVID-19 foi confirmado no Brasil em 26 de fevereiro de 2020. Em 11 de março a Organização Mundial da Saúde declarou a COVID-19 uma pandemia global de saúde, e, em 21 de março, São Paulo, a cidade com o maior número de casos confirmados, decretou quarentena. Em todo o Brasil, os pedidos estaduais de quarentena foram realizados entre março e junho de 2020. Após esse período, negócios não essenciais como restaurantes, salões de beleza e shopping centers foram reabertos com restrições em diferentes estados. Também retornaram seu funcionamento, com restrições, áreas de lazer como parques e orlas marítimas e muitas escolas, tanto das redes privadas quanto públicas retornaram total ou parcialmente às aulas presenciais.

Até o momento em que esse Relatório é finalizado, no dia 06 de abril de 2021, há uma grande variação nas medidas adotadas pelas cidades e estados para promover uma menor disseminação do coronavírus. Apesar de o processo de vacinação ter tido início, em 25 de janeiro de 2021, o cenário atual é de altíssimo crescimento no número de casos e óbitos pela COVID-19, e lentidão na imunização da população. Até a data de publicação deste Relatório o Brasil totaliza mais de 5 milhões de brasileiros que receberam a segunda dose da vacina, o que corresponde a 2,64% da população brasileira.

O atual cenário é de superlotação do sistema de saúde público e privado na maioria dos estados brasileiros e recordes diários de número de infectados e óbitos em decorrência da COVID-19, colocando o Brasil como o segundo país com o maior número de mortes em decorrência da doença. Diante disso, diversos estados brasileiros voltaram a adotar medidas mais restritivas, como toque de recolher e lockdown, não havendo uniformidade de ações a nível federal. Consequentemente, as ordens de quarentena e restrições permanecem extremamente variadas em todo o país, dependendo da avaliação da pandemia feita pelos governos estaduais de acordo com os indicadores de saúde e demandas econômicas de seus estados.

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