O que você precisa saber

A pesquisa realizada para este Relatório apontou que uma grande parcela dos brasileiros tem adotado hábitos alimentares mais saudáveis. A grande maioria deles são motivados pela busca de bem-estar físico, bem-estar mental/emocional e pelo cuidado com o peso.

A pesquisa evidencia que a percepção de adoção de hábitos alimentares mais saudáveis ainda está bastante atrelada à realização de dietas alimentares. Ela também revela que a busca por opções mais saudáveis impacta de forma diversa as diferentes categorias, seja ampliando o consumo de algumas delas, como proteína animal em alguns casos; ou diminuindo o consumo de outras, caso de comidas prontas, petiscos, doces e bebidas alcoólicas. Isso vem estimulando a busca por versões mais saudáveis e o preparo caseiro para outras, caso de produtos à base de grãos e produtos assados.

Mas essas escolhas também permeiam a macro categoria como um todo. É o caso de alguns claims como alto teor de gordura saturada, alto teor de sódio e alto teor de açúcar adicionados que possuem um caráter proibitivo para alguns consumidores.

Apesar de o baixo poder aquisitivo da maioria dos consumidores, especialmente devido à alta dos preços dos alimentos, ter um grande peso nas escolhas dos consumidores, ainda existe espaço para inovar na categoria e para trazer soluções mais acessíveis, não apenas em termos de preço, mas também de distribuição e conveniência.

Principais pontos deste Relatório

  • Impacto da COVID-19 nos hábitos alimentares brasileiros em curto, médio e longo prazos

  • Status de adoção de hábitos alimentares saudáveis pelos brasileiros em 2020 e 2021

  • Dietas alimentares adotadas pelos brasileiros

  • Mudanças nos hábitos de compra e consumo por categoria visando a alimentação saudável

  • Razões para manter hábitos alimentares saudáveis

  • Claims e ingredientes proibitivos na percepção dos consumidores

  • Atitudes em relação a alimentos/produtos saudáveis

Definição

Este Relatório sobre tendências em alimentação saudável tem como objetivo entender o comportamento de consumo de alimentos e bebidas considerados saudáveis pelos brasileiros. Ele explora atitudes em relação à categoria, barreiras e influenciadores de consumo, bem como a relação entre informação sobre alimentação saudável e a adoção de hábitos saudáveis.

COVID-19: contexto de mercado

Em 4 de fevereiro de 2020 o presidente Jair Bolsonaro declarou emergência nacional no Brasil. O primeiro caso de COVID-19 foi confirmado no Brasil em 26 de fevereiro de 2020. Em 11 de março a Organização Mundial da Saúde declarou a COVID-19 uma pandemia global de saúde, e em 21 de março, São Paulo, a cidade com o maior número de casos confirmados, decretou quarentena. Em todo o Brasil, os pedidos estaduais de quarentena foram realizados entre março e junho de 2020.

Nos meses de fevereiro e março de 2021 uma segunda onda da pandemia de COVID-19 levou à disparada no número de casos e mortes ocasionados pela doença, elevando as taxas de ocupação nas UTIs e fazendo com que um grande número de estados brasileiros retrocedesse o plano de relaxamento das medidas de isolamento e distanciamento social. Porém, desde o fim de maio de 2021, com a chegada de mais lotes de vacinas importadas (Pfizer e Janssen), houve aceleração da imunização da população adulta com mais de 18 anos. No momento em que este Relatório é finalizado, em 29 de setembro de 2021, pouco mais de 145 milhões de brasileiros (68,22% da população), já receberam a primeira dose da vacina e 88,9 milhões (41,7% da população) já receberam duas doses ou uma vacina de dose única. Graças à aceleração da vacinação, as taxas de contaminação e óbitos vêm caindo consistentemente. Nesse novo cenário, os estados e municípios vêm relaxando as medidas restritivas de circulação e de funcionamento do comércio, em variados graus, mas segue obrigatório o uso de máscara facial em locais públicos fechados, bem como em ambientes externos grande circulação em todo o território nacional.

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