O que você precisa saber

Apesar de terem adotado hábitos mais minimalistas em outras categorias de beleza, os brasileiros mantiveram o uso de produtos perfumados como parte importante de suas rotinas. Durante a pandemia o uso de fragrâncias ajudou os consumidores a relaxar e aliviar a tensão de tempos incertos, seja através do uso de perfumes ou investindo em produtos perfumados para a casa, categoria que cresceu em função do isolamento social. O consumo online de produtos perfumados trouxe a necessidade para se investir em experiências de experimentação mais convenientes e adaptadas às novas demandas por maior higiene e segurança na testagem de produtos.

O agravamento da crise socioeconômica fez com que muitos consumidores optassem por versões mais acessíveis de seus produtos perfumados, abrindo oportunidade para que marcas nacionais investissem em fórmulas mais baratas, mas que oferecessem os benefícios esperados. O retorno das interações sociais e do uso de perfumes fora do lar abre espaço para que as marcas inovem por meio de claims relacionados à proteção contra microorganismos ou para que ofereçam embalagens que facilitem aplicação em movimento.

Principais pontos deste Relatório

  • Impactos da pandemia na categoria de perfumes até o momento, e em médio e longo prazos

  • Análise sobre consumo atual de produtos perfumados

  • Análise sobre frequência de uso de produtos perfumados atual e futuramente

  • Estudo sobre razões para o uso de produtos perfumados

  • Comportamentos em relação ao consumo e ao uso de produtos perfumados

Definição

Este Relatório analisa os hábitos, comportamentos e atitudes dos consumidores brasileiros em relação à categoria de perfumaria, investigando os impactos da pandemia de COVID-19, incluindo análise sobre o consumo das seguintes categorias:

  • Perfumes (ex. eau de parfum, eau de toilette)

  • Desodorantes

  • Colônias (ex. sprays corporais perfumados, águas de colônia)

  • Perfumes para cabelo

  • Produtos de cuidados com o corpo perfumados (ex. hidratante, sabonete líquido)

  • Fragrâncias para casa (ex. aromatizadores de ambientes, velas perfumadas)

COVID-19: contexto de mercado

Este Relatório foi finalizado em 28 de setembro de 2021. Nos meses de fevereiro e março de 2021 uma segunda onda da pandemia de COVID-19 levou à disparada no número de casos e mortes ocasionados pela doença, elevando as taxas de ocupação nas UTIs e fazendo com que um grande número de estados brasileiros retrocedessem seus planos de relaxamento das medidas de isolamento e distanciamento social. No momento em que este Relatório é finalizado à medida que o calendário de vacinação é acelerado, e os índices de mortes e novos casos mostram declínio em boa parte do território nacional, alguns estados vêm relaxando as medidas restritivas, e em alguns casos liberando a realização de eventos, partidas de futebol e feiras de grande porte, como é o caso de São Paulo e Rio de Janeiro. No entanto, o acesso a tais eventos só será permitido mediante comprovação do esquema vacinal completo, e em alguns casos, mediante apresentação de teste PCR negativo antes do evento. Até a publicação deste Relatório, o uso de máscara facial em locais públicos fechados e em ambientes externos de grande circulação segue obrigatório em todo o território nacional.

No momento em que este Relatório é finalizado, mais de 145 milhões de brasileiros foram imunizados, sendo que 41% da população foi vacinada com as duas doses ou dose única. Apesar da redução da média móvel de número de casos e mortes por COVID-19, o avanço da variante Delta por diferentes estados gera preocupação, e a necessidade da aplicação de uma terceira dose de reforço, conforme anunciado pelo Ministério da Saúde em 25 de agosto. A relação de pessoas que estão aptas para receber a terceira dose inclui idosos que já completaram a vacinação, sendo que alguns estados que já estão mais adiantados com a vacinação de adolescentes, anteciparam a vacinação dessa parcela de seus habitantes. Até a finalização deste Relatório, o Brasil registrava mais de 595 mil óbitos e 21,4 milhões de infectados pela COVID-19.

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