O que você precisa saber

A categoria de Vitaminas e Suplementos teve um crescimento exponencial em 2020 em decorrência da pandemia. Os consumidores passaram a consumir vitaminas e suplementos com o objetivo de manter a saúde física e mental e devem continuar com este novo hábito mesmo após a pandemia, já que a saúde permanecerá sendo uma prioridade. A categoria de medicamentos isentos de prescrição (MIPs) também apresentou um crescimento devido a sintomas e questões de saúde que surgiram em decorrência da mudança de hábitos, estresse e ansiedade causados pela pandemia de COVID-19.

Principais pontos deste Relatório

  • Benefícios de vitaminas e suplementos consumidos nos últimos 12 meses e interesse em consumir vitaminas e suplementos no futuro.

  • Faixas de valor que os consumidores estão dispostos a investir em vitaminas e suplementos e comportamento relacionados ao consumo.

  • Principais dores/problemas de saúde enfrentados pelos brasileiros e tratamentos utilizados.

  • Hábitos relacionados ao consumo de medicamentos isentos de prescrição.

Definição

O setor de vitaminas e suplementos inclui as seguintes categorias de produtos:

  • Vitaminas: multivitaminas e vitaminas únicas (ex. vitaminas A,B, C, D, E).

  • Minerais: ferro, zinco, cálcio, potássio, magnésio, cobre, selênio.

  • Suplementos alimentares: produtos para ingestão oral apresentados em diversas formas (comprimidos, cápsulas, pós, etc) destinados a suplementar a alimentação de indivíduos saudáveis com nutrientes, substâncias bioativas, enzimas ou probióticos, isolados ou combinados.

Apesar de não terem sido incluídos no tamanho do mercado, os seguintes produtos são mencionados ao longo deste Relatório:

  • Produtos “enriquecidos com vitaminas” ou que prometem a “melhoria de desempenho” (ex. shakes de proteína para ajudar no desenvolvimento de músculos).

  • Medicamentos homeopáticos e à base de plantas.

O setor de medicamentos isentos de prescrição inclui as seguintes categorias de produtos:

  • Analgésicos/antipiréticos,

  • Tosse/resfriados /gripe: descongestionantes, remédios para tosse, resfriado e gripe,

  • Dermatológico: cuidados medicamentosos para a pele, cremes dermatológicos e antipruriginosos,

  • Gastrointestinais: remédios antináusea/estômago e antidiarreicos/laxantes.

COVID-19: contexto de mercado

Este Relatório foi finalizado em 17 de agosto de 2021.

Nos meses de fevereiro e março de 2021 uma segunda onda da pandemia de COVID-19 levou à disparada no número de casos e mortes ocasionados pela doença, elevando as taxas de ocupação nas UTIs e fazendo com que um grande número de estados brasileiros retrocedesse o plano de relaxamento das medidas de isolamento e distanciamento social. Porém, desde o fim de maio de 2021, com a chegada de mais lotes de vacinas importadas (Pfizer e Janssen), houve aceleração da imunização da população adulta com mais de 18 anos. No momento em que este Relatório é finalizado, pouco mais de 120 milhões de brasileiros (56,7% da população), já receberam a primeira dose da vacina e 50,5 milhões (23,9% da população), já receberam duas doses ou uma vacina de dose única. Graças à aceleração da vacinação, as taxas de contaminação e óbitos vêm caindo consistentemente. Nesse novo cenário, os estados e municípios vêm relaxando as medidas restritivas de circulação e de funcionamento do comércio, em variados graus.

Entretanto, o crescimento da variante Delta vem preocupando especialistas e autoridades, já que ela tem se mostrado mais contagiosa do que as outras. Até o momento, todas as vacinas disponíveis no país são eficazes na proteção contra a variante Delta, ainda que em menor percentual. Em alguns estados, como o Rio de Janeiro, por exemplo, a variante Delta já é predominante. Até a finalização deste Relatório, o Brasil registrava mais de 569 mil óbitos e 20,4 milhões de infectados pela COVID-19.

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