O que você precisa saber

A pesquisa revela que os refrigerantes comuns continuam sendo a bebida gaseificada mais consumida, embora preocupações com questões de saúde tenham impulsionado os consumidores a reduzir a frequência de consumo. Nesse contexto, há oportunidade para as marcas explorarem substitutos naturais para o açúcar e para outras categorias de bebidas gaseificadas alternativas crescerem. A pesquisa também mostra que ingredientes naturais e benefícios adicionais são os atributos que mais despertam o interesse dos consumidores, indicando que a preocupação com a saúde e o bem-estar deverão pautar os lançamentos na categoria nos próximos anos,

Principais pontos deste Relatório

  • Consumo de bebidas gaseificadas: tipos de bebidas mais consumidos e frequência de consumo

  • Principais ocasiões de consumo de bebidas gaseificadas

  • Interesse em inovações na categoria

  • Comportamentos relacionados ao consumo de bebidas gaseificadas

Definição

Este Relatório abrange os refrigerantes de cola, limão, lima, laranja e outros refrigerantes embalados com sabor. Inclui também sucos de frutas e águas gaseificados.

Exclusões: Bebidas não embaladas, incluindo produtos feitos de concentrados ou xaropes no ponto de venda.

COVID-19: contexto de mercado

Este Relatório foi finalizado em 25 de maio de 2021.

Diante do agravamento da pandemia e do aumento do número de casos e mortes em decorrência da COVID-19 por todo o país, algumas medidas restritivas voltaram a ser adotadas em níveis estadual e federal. No momento em que este Relatório foi finalizado, tais medidas permaneciam extremamente variadas em todo o país, dependendo da avaliação dos governadores sobre a pandemia e os indicadores de saúde estaduais.

Em 04 de fevereiro de 2020, o presidente Jair Bolsonaro declarou emergência nacional no Brasil. O primeiro caso de COVID-19 foi confirmado no Brasil em 26 de fevereiro de 2020. Em 11 de março a Organização Mundial da Saúde declarou a COVID-19 uma pandemia global de saúde, e, em 21 de março, São Paulo, a cidade com o maior número de casos confirmados, decretou quarentena. Em todo o Brasil, os pedidos estaduais de quarentena foram realizados entre março e junho de 2020. Em 12 de novembro de 2020 foi publicada no Diário Oficial uma portaria que prorrogou por 30 dias a restrição da entrada no Brasil de estrangeiros de qualquer nacionalidade por rodovias, por outros meios terrestres ou por transporte aquaviário, após o início da segunda onda da pandemia no Brasil. Até a publicação deste Relatório, segue como obrigatoriedade, em diversas cidades e estados, o uso de máscara facial em ambientes externos e de grande circulação, bem como a proibição da realização de eventos que gerem aglomerações (ex. festivais, shows, feiras).

Em 17 de janeiro de 2021 a ANVISA aprovou em caráter emergencial as vacinas CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantã em parceria com o laboratório SinoVac, e de Oxford, produzida pela Fiocruz em parceria com o laboratório AstraZeneca. Os primeiros grupos a serem imunizados foram os profissionais de saúde que atuam na linha de frente, indígenas aldeados, comunidades quilombolas, idosos e deficientes asilados. Em 23 de fevereiro a ANVISA aprovou o registro definitivo da vacina produzida pelo laboratório Pfizer, sendo a primeira a ser registrada em caráter definitivo no país. Outras vacinas ainda se encontram em análise, como é o caso da Janssen e da Sputnik V, que seria produzida no Brasil pelo laboratório União Química. Devido ao número escasso de doses produzidas localmente e ao atraso na importação de insumos para a fabricação de mais doses, houve atraso no cronograma de vacinação, e até o momento não há uma definição clara sobre quando haverá vacinas para toda a população maior de 18 anos. No momento em que este Relatório é finalizado mais de 27 milhões de brasileiros foram vacinados em todo o país, o que equivale a 12,83% da população e a 53,5% das doses de vacinas recebidas pelos estados.

Apesar do início da campanha de imunização, a média móvel de número de casos e mortes por COVID-19 tem atingido especialmente pessoas mais jovens, em razão da disseminação da variante P1, inicialmente identificada no estado do Amazonas em dezembro de 2020. Ao redor do país, diferentes estados têm registrado ocupação máxima de Unidades de Terapia Intensiva, chegando até mesmo à falta de fármacos utilizados para a intubação de pacientes que necessitam de ventilação mecânica. Até o momento de finalização deste Relatório, o Brasil somava mais de 375 mil óbitos desde 2020.

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