O que você precisa saber

O brasileiro, em sua grande maioria, percebe de maneira positiva o impacto de inovações em tecnologias. Além disso, ele se mostra bastante interessado em utilizar e adotar novas tecnologias nas mais diversas atividades de seu dia a dia, desde as mais simples, como lazer e entretenimento, realizar pagamentos e acessar as redes sociais; até tecnologias mais inovadoras que envolvam realidade virtual e aumentada, reconhecimento facial e internet das coisas (IoT - Internet of Things). O grande desafio para que a categoria cresça cada vez mais continua sendo superar os altos custos, a falta de infraestrutura e a necessidade de maior conhecimento por parte de alguns grupos que têm menor familiaridade com a tecnologia.

Principais pontos deste Relatório

  • Como a pandemia de COVID-19 impactou as atitudes dos brasileiros em relação a tecnologia e o universo digital

  • Quais aplicativos os brasileiros utilizam em seu dia a dia, e quais aparelhos utilizam para acessá-los

  • Barreiras e razões para não usar novas tecnologias

  • Quais tecnologias já são utilizadas pelos brasileiros, e quais despertam seu interesse. Percepção dos brasileiros em relação ao impacto de tecnologias emergentes na sociedade

Definição

Este Relatório examina as percepções dos consumidores em relação ao papel que a tecnologia desempenha em suas vidas diárias, seu uso e interesse em utilizar tecnologias emergentes, bem como o papel dessas novas tecnologias na sociedade.

Tecnologias de alguma forma cobertas por este Relatório:

  • Aplicativos

  • Pagamento sem contato e feitos por aplicativos/serviços não bancários

  • Criptomoedas

  • NFTs

  • Ensino online

  • Games e jogos multiplayer

  • Eletrodomésticos inteligentes

  • Assistentes de voz virtual

  • Lazer/entretenimento virtual

  • Telemedicina e consulta de saúde online

  • Realidade aumentada

  • Realidade virtual

  • Inteligência artificial

  • Tecnologias de produtos/serviços compartilhados

  • Entrega com drone

  • Veículos autônomos

  • Wearables: dispositivos/acessórios vestíveis inteligentes

  • Automatização

  • Customização e personalização, incluindo uso de DNA

  • Alimentos produzidos em laboratório

COVID-19: contexto de mercado

Em 4 de fevereiro de 2020, o presidente Jair Bolsonaro declarou emergência nacional no Brasil. O primeiro caso de COVID-19 foi confirmado no Brasil em 26 de fevereiro de 2020. Em 11 de março a Organização Mundial da Saúde declarou a COVID-19 uma pandemia global de saúde, e, em 21 de março, São Paulo, a cidade com o maior número de casos confirmados, decretou quarentena. Em todo o Brasil, os pedidos estaduais de quarentena foram realizados entre março e junho de 2020. Após esse período, negócios não essenciais como restaurantes, salões de beleza e shopping centers foram reabertos com restrições em diferentes estados. Também retornaram seu funcionamento, com restrições, áreas de lazer como parques e orlas marítimas e muitas escolas, tanto das redes privadas quanto públicas, retornaram total ou parcialmente às aulas presenciais.

Até o momento em que este Relatório é finalizado, no dia 14 de maio de 2021, há uma grande variação nas medidas adotadas pelas cidades e estados para promover uma menor disseminação do coronavírus. Apesar de o processo de vacinação ter tido início em 25 de janeiro de 2021, ele vem sendo realizado com bastante morosidade. Nesse cenário, mesmo com a diminuição durante os meses de maio e abril, o número de casos e óbitos pela COVID-19 ainda está muito elevado. A média móvel de mortes em uma semana no Brasil segue em queda, agora de 24%. No dia 13 de maio de 2020 foram registrados 2.340 óbitos, com média de 1.917 e total de 430.596 vítimas. Até a data de finalização deste Relatório o Brasil totalizava mais de 15 milhões de brasileiros que receberam a segunda dose, representando 7,15% da população com a imunização completa contra o novo coronavírus.

Diversos estados brasileiros voltaram a adotar medidas um pouco menos restritivas, como o retorno presencial às aulas, não havendo uniformidade de ações a nível federal. Consequentemente, as ordens de quarentena e restrições permanecem extremamente variadas em todo o país, dependendo da avaliação da pandemia feita pelos governos estaduais, de acordo com os indicadores de saúde e demandas econômicas de seus estados.

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