Até o momento, a pandemia de COVID-19 teve um impacto positivo no desempenho da categoria de produtos panificados, já que os brasileiros em quarentena passaram a comprar mais produtos da categoria. A preocupação com a saúde é uma das principais barreiras para o consumo no momento, abrindo oportunidades para produtos com claims de saudabilidade. No entanto a crise econômica deverá continuar sendo severa e impactando negativamente a renda do brasileiro, gerando oportunidades para marcas mais baratas e produtos de marcas próprias.

• Impactos da COVID-19 na categoria

• Principais barreiras para o consumo de produtos panificados

• Mudanças no comportamento dos consumidores em relação ao consumo de produtos panificados

• Principais ocasiões de consumo

- Pães: Este mercado abrange pães brancos e não brancos embalados, pães especiais salgados e tortas e tortas salgadas. O tamanho do mercado compreende as vendas por meio de todos os canais de varejo, incluindo direto ao consumidor. Esse mercado abrange pães brancos e não brancos embalados, pães especiais e salgados e tortas. O tamanho do mercado compreende as vendas por meio de todos os canais de varejo, inclusive direto ao consumidor. Inclui vendas por meio de padarias na loja, salvo indicação em contrário.

• Pão simples não branco: Inclui vendas de pão preto, integral e outras combinações que possuem código de barras e são comercializadas em padarias e estabelecimentos do varejo.

• Pão branco simples: Inclui as vendas de pães branco em embalagens com código de barras em padarias e padarias de supermercados.

• Pães especiais: Inclui ciabatta, pitta, naan, chapatti tortilla, wraps, pãezinhos e produtos pré-assados.

• Biscoitos: Biscoitos doces e salgados. O tamanho do mercado abrange as vendas por meio de todos os canais de varejo, inclusive direto ao consumidor.

• Biscoitos salgados: Inclui pães crocantes, biscoitos salgados , pães torrados e outros biscoitos.

• Biscoitos doces: Wafers doces, biscoitos recheados, biscoitos de chocolate, pão de mel, sortidos e outros.

Este Relatório foi finalizado em 15 de dezembro de 2020.

O presidente Jair Bolsonaro declarou emergência nacional no Brasil com a intenção de impedir a chegada do coronavírus em 4 de fevereiro de 2020. O primeiro caso de COVID-19 foi confirmado no Brasil em 26 de fevereiro de 2020. Em 11 de março, a Organização Mundial da Saúde declarou a COVID-19 uma pandemia global de saúde. Em 21 de março, São Paulo, a cidade com o maior número de casos confirmados, decretou a quarentena.

Após uma desaceleração do crescimento no número de casos em todo o país durante os meses de setembro e outubro, que possibilitou que muitos estados migrassem para a fase amarela do plano de contenção da pandemia, em novembro de 2020 os caso de COVID-19 voltaram a crescer de forma acelerada na maioria dos estados, indicando uma segunda onda da pandemia no país. Como na primeira onda, não houve uma orientação clara do Governo Federal sobre protocolos a serem seguidos, e os estados têm adotado medidas preventivas como fechamento de comércios não essenciais e redução do horário comercial.