O que você precisa saber

A preocupação com a alimentação saudável ganhou ainda maior importância devido à COVID-19. Seja para cuidar da saúde física e manter o peso diante da diminuição de atividades físicas, como também para lidar com a ansiedade e melhorar a saúde mental e emocional. O brasileiro em geral ainda relaciona muito a manutenção de hábitos alimentares saudáveis ao preparo de refeições em casa, utilizando ingredientes frescos e/ou minimamente processados. Mas passou também, especialmente durante a pandemia, a consumir mais vitaminas e suplementos e ver maior valor agregado em alimentos e bebidas com benefícios adicionados, com destaque para aqueles que ajudam a manter um sistema imunológico saudável.

Principais pontos deste relatório

  • Impacto da COVID-19 nos hábitos alimentares dos brasileiros;

  • Tendências em alimentação saudável alavancadas pela COVID-19: imunidade, saúde mental e emocional, segurança dos alimentos, manutenção do peso entre outras;

  • Quais ações são consideradas importantes para a manutenção de habitos alimentares saudáveis e quais dessas ações já fazem parte do dia a dia do consumidor;

  • Quais categorias se destacam no consumo de versões saudáveis pelos brasileiros;

  • Interesse e disposição do consumidor em pagar mais caro por alimentos e bebidas com claims/alegações saudáveis.

Definição

Este relatório sobre tendências em alimentação saudável tem como objetivo entender o comportamento de consumo de alimentos e bebidas considerados saudáveis pelos brasileiros, explorando atitudes em relação à categoria, barreiras e influenciadores de consumo, bem como a relação entre informação sobre alimentação saudável e a adoção de hábitos saudáveis.

COVID-19: contexto de mercado

Este relatório foi finalizado em 07 de outubro de 2020, em um cenário de reabertura gradativa de comércios, serviços e espaço de lazer ao ar livre (como parque e praias), ainda que sob cuidados e restrições sanitárias visando diminuir a possibilidade de contágio pela COVID-19, na maior das cidades e estados brasileiros. Bem como a obrigatoriedade em diversas cidades e estados no uso de máscaras faciais em ambientes externos e de grande circulação.

Em 4 de fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro declarou emergência nacional no Brasil com a intenção de impedir a chegada do coronavírus. O primeiro caso de COVID-19 foi confirmado no Brasil em 26 de fevereiro de 2020. Em 11 de março, a Organização Mundial da Saúde declarou a COVID-19 uma pandemia global de saúde, e, em 21 de março, São Paulo, a cidade com o maior número de casos confirmados, decretou quarentena.

Em todo o Brasil, os pedidos estaduais de quarentena foram realizados de março a junho de 2020. Após esse período, negócios não essenciais como restaurantes, salões de beleza e shopping centers foram reabertos com restrições em diferentes estados. Também retornaram seu funcionamento, com restrições, áreas de lazer como parques e orlas marítimas. No estado de São Paulo, apesar da autorização de reabertura dada pelo governo estadual para instituições do ensino infantil ao superior, prefeituras têm autonomia para definir a volta às aulas. Na rede estadual, somente EJA e o ensino médio retomaram as aulas agora. No momento em que este relatório é escrito, essas ordens permanecem extremamente variadas em todo o país, dependendo da avaliação dos governadores sobre a pandemia e os indicadores de saúde estaduais.

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