O que você precisa saber

De acordo com o Tracker Global COVID-19 Mintel – Brasil, de 3 a 18 de agosto de 2020, 72% dos pais com filhos de até 18 anos afirmaram que estão preocupados com as mudanças que a pandemia pode causar em seu estilo de vida, sendo que 45% destes pais disseram estar extremamente preocupados. Isso porque, além das preocupações que são comuns a todos os brasileiros, como o risco de exposição ao vírus, o agravamento da crise econômica e a adaptação ao isolamento social, os pais têm tido de lidar com os filhos em casa em período integral, uma vez que as escolas estão fechadas desde março de 2020. Para muitos pais tem sido desgastante ter de supervisionar o ensino à distancia enquanto trabalham de casa ou presencialmente, e ainda cuidarem da casa.

Neste contexto, muitas famílias tiveram de reduzir seus orçamentos em decorrência da crise econômica e vêm buscando cortar gastos e dar preferência a produtos e serviços mais econômicos. Ao mesmo tempo, diante da rotina sobrecarregada os pais têm investido em produtos e serviços que tragam praticidade e agilidade para a rotina da família.

Principais pontos deste relatório

  • Como a pandemia de COVID-19 está afetando o comportamento dos pais com filhos de até 18 anos

  • Como a recessão econômica, agravada pelo surto de COVID-19, afeta o estilo de vida e poder de compra dos consumidores com filhos de até 18 anos

  • Hábitos e atividades atuais dos brasileiros pais de crianças e adolescentes

  • Lançamentos e interesse do consumidor em inovação

Definição

Este relatório analisa o estilo de vida dos consumidores brasileiros que são pais de crianças e/ou adolescentes com até 18 anos.

COVID-19: contexto de mercado

Este relatório foi finalizado em 16 de setembro de 2020 em um cenário de reabertura gradativa de comércios e serviços, ainda que sob cuidados e restrições sanitárias visando diminuir a possibilidade de contágio pela COVID-19 nas maiores cidades e estados brasileiros.

Em 4 de fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro declarou emergência nacional no Brasil com a intenção de impedir a chegada do coronavírus, e o primeiro caso de COVID-19 foi confirmado no Brasil em 26 de fevereiro de 2020. Em 11 de março, a Organização Mundial da Saúde declarou a COVID-19 uma pandemia global e, em 21 de março, São Paulo, a cidade com o maior número de casos confirmados, decretou a quarentena.

Em todo o Brasil, os decretos estaduais de quarentena foram realizados de março a junho de 2020. Após esse período, negócios não essenciais, como restaurantes, salões de beleza e shopping centers foram reabertos com restrições em diferentes estados. Também retornaram seu funcionamento, com restrições, ambientes de lazer como parques e orlas de praia. No estado de São Paulo, a reabertura de escolas públicas e privadas, do ensino infantil até o superior, que tinha previsão para início de setembro, foi adiada para 7 de outubro, ainda mantendo medidas especiais de distanciamento social e higiene, segundo anunciado pelo governo estadual em agosto. No momento em que este relatório é escrito, essas diretivas permanecem extremamente variadas em todo o país, dependendo da avaliação dos governadores sobre a pandemia e os indicadores de saúde estaduais.

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